Textos produzidos por alunas de 7ª série nas aulas de História.
TEXTO 1
Diário de Anabel
Sociedade Cruel – Bruna Jora e Lana Baron – 7ª 24 (Manoel Bandeira)
Janeiro
18 É muito difícil viver em uma sociedade preconceituosa. É difícil ter só oito anos e ser escrava. Minha mãe e meu pai foram trazidos da África pelos brancos para trabalhar. Os meus pais já trabalharam nas minas de diamantes, ouro e agora estão nas lavouras.
Fevereiro
19 Hoje foi um dia difícil, meu pai desobedeceu as regras porque estava cansado de ser escravizado. Por isso, ele foi punido com chibatadas. Eu estava por perto e vi as maiores cenas de horrores da minha vida. Foi a primeira vez que vi aquilo, pois minha mãe sempre me privava disso.
Março
20 Hoje eu sou catequizada por uma religião que não conheço, mas sou obrigada a seguir. É horrível ver as crianças brancas brincarem e fazer tudo o que elas querem enquanto eu tenho que ajudar meus pais na lavoura, assim como todas as crianças negras que conheço por aqui. Muitas vezes elas passam por mim dando risada da minha cara, com ar de deboche, e eu não posso fazer nada, nem me defender!
Abril
21 Além de trabalhar e viver uma vida difícil como eu vivo, eu tenho sonhos como qualquer pessoa, pois isso é a única coisa que não podem tirar de nós. Tenho sonhos como: ser livre e não ser alvo de preconceito dia e noite, ter roupas bonitas como as crianças brancas e não as furadas e sujas que tenho hoje. Mas sei que isso não será possível, pois sou negra e o negro não tem valor nenhum diante dessa sociedade branca. Mas sei que a melhor coisa e a mais importante para se viver é o amor dos meus pais.
Maio
22 Espero que um dia essa escravidão acabe junto com o preconceito. Que as pessoas tenham direito de ir e vir independentemente da sua cor, que eu possa seguir a minha religião e os meus costumes. Espero que toda essa miséria que temos que viver hoje, acabe e que o ser humano se torne um pouco mais compreensivo e menos agressivo, para que assim, pais e filhos de famílias negras possam viver em suas próprias casas, sem ser obrigados a fazer serviços que ninguém faria.
TEXTO 2
A Discriminação - Débora Lúcia Francisco e Mirela Romani – 7ª 26Sou criança negra e pobre, em minha vida, odeio tudo!
-Primeiro dia de aula: Foi a treva! Briguei com todo mundo, xinguei a professora, pois ela me humilhou por que sou negra.
A culpa é da minha mãe e do meu pai que me fizeram assim, tenho muita vergonha, pois são negros e escravos.
Minha mãe está grávida pela 15° vez de trigêmeos. Vou fugir de casa amanhã.
Hoje tentei fugir, mas não deu muito certo. O chato do patrão da minha mãe me pegou no flagra. Ai que fúria! E ainda por cima, apanhei da bruxa que diz ser a minha mãe. Mas ser filha daquela bruxa, não sou não!
Não tenho amigas, nem amigo, ninguém me da atenção!
Semana passada, quebrei o braço, foi de propósito para ver se me davam atenção, mas nem assim eu ganhei consegui me fazer notar. Já a minha irmã, quebrou a unha e ganhou toda a atenção do mundo.
Nunca mais vou ir à escola, pois não gosto de ser discriminada.
Anos depois...
Agora que cresci, percebo que foi ruim deixar de estudar. Tenho amigos brancos e negros.
Também voltei para os estudos. Por que descobri que dar ouvidos para pessoas preconceituosas, não leva a nada...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
A SÁTIRA DA INDEPENDÊNCIA
Eduardo Schuck, Gean Pasinatto e Jefferson Tironi - 7ª 26
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
Trabalhamos nas aulas de História com os alunos de 5ª série, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A partir de debates e leituras, os alunos escreveram quadrinhas sobre o assunto estudado. Podemos perceber que alguns alunos já estão cientes de seus direitos e obrigações. Confira a seguir:
DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Se seu filho for explorado
A sua responsabilidade será
Por isso não deixe
Seu filho na rua (Eduarda e Bárbara - 5ª 18)
Têm deveres Crianças
Mas também Obrigação
Podemos ajudar os pais
Isso não é exploração (Gabriela Tedesco - 5ª 18)
Tem crianças que são abandonadas
Machucadas e Carentes
Seus pais deveriam
Dentro de suas casas educá-las. (Christian, Larissa e Lígia - 5ª 19)
As crianças do Brasil
Tem direitos iguais
Ensino e Educação
Isso são leis da Constituição (Renan, Yan e Fabiano - 5ª 18)
Direito a Igualdade
Pobres ou não
Todos Têm direito
A alimentação ter
Todos precisamos de assistência
Para crescer com segurança e dignidade
Somos Crianças
E queremos um futuro de verdade (Cauana, Cleiton e Giovani - 5ª 18)
Crianças tem direito
De ter sua certidão de nascimento
Do contrário, nunca vai se Reconhecer
Então, vamos fazer acontecer! (Paula e Ketlen - 5ª 19)
Sou deficiente
Mas com ando amigos legais
Isso é normal
Pois somos todos iguais
Muitas pessoas têm preconceito
Com deficiência física
Mas tenho meus direitos
E tenho minhas conquistas (Arlei e Samuel - 5ª 18)
Toda criança problemática ou não
Tem que ter assistência para crescer
Uma casa quentinha para morar
Ser feliz e se desenvolver (André, Lucas e Ricardo - 5ª 19)
Na hora do acidente
Todos Devem se salvar
Mas uma criança
Sempre em primeiro lugar (Jonatahn e Samoel - 5ª 19)
Professora: Eliane Regina Suzin
DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Se seu filho for explorado
A sua responsabilidade será
Por isso não deixe
Seu filho na rua (Eduarda e Bárbara - 5ª 18)
Têm deveres Crianças
Mas também Obrigação
Podemos ajudar os pais
Isso não é exploração (Gabriela Tedesco - 5ª 18)
Tem crianças que são abandonadas
Machucadas e Carentes
Seus pais deveriam
Dentro de suas casas educá-las. (Christian, Larissa e Lígia - 5ª 19)
As crianças do Brasil
Tem direitos iguais
Ensino e Educação
Isso são leis da Constituição (Renan, Yan e Fabiano - 5ª 18)
Direito a Igualdade
Pobres ou não
Todos Têm direito
A alimentação ter
Todos precisamos de assistência
Para crescer com segurança e dignidade
Somos Crianças
E queremos um futuro de verdade (Cauana, Cleiton e Giovani - 5ª 18)
Crianças tem direito
De ter sua certidão de nascimento
Do contrário, nunca vai se Reconhecer
Então, vamos fazer acontecer! (Paula e Ketlen - 5ª 19)
Sou deficiente
Mas com ando amigos legais
Isso é normal
Pois somos todos iguais
Muitas pessoas têm preconceito
Com deficiência física
Mas tenho meus direitos
E tenho minhas conquistas (Arlei e Samuel - 5ª 18)
Toda criança problemática ou não
Tem que ter assistência para crescer
Uma casa quentinha para morar
Ser feliz e se desenvolver (André, Lucas e Ricardo - 5ª 19)
Na hora do acidente
Todos Devem se salvar
Mas uma criança
Sempre em primeiro lugar (Jonatahn e Samoel - 5ª 19)
Professora: Eliane Regina Suzin
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
II Festival de Oratória dá R$450,00 às classificadas
Aconteceu na Escola Básica Municipal Giuseppe Sette no dia 12/11 o II Festival de Oratória, organizado pela professora de português Maristela Guedes. Também foi apresentado à comunidade escolar o Hino da Escola que teve letra escrita pelos alunos e a música é um arranjo dos filhos da professora Inácia Ribeiro que são ex alunos. Estas atividades fazem parte do projeto da Escola denominado: “O SER HUMANO E SUAS RELAÇÕES COM O MEIO FÍSICO E SOCIAL.”
Vitória Colussi, Carina Krause e Joanna Poletto foram as ganhadoras
A EBM Giuseppe Sette realizou o II Festival de Oratória nesta quinta-feira, dia 12. Os temas expostos e os argumentos defendidos pelos oradores não foram nada fáceis, o que explica a qualidade de conteúdos e de ideias apresentadas depois de muita pesquisa.
Os oito jurados avaliaram a dicção, a postura e o conteúdo. Em primeiro lugar, ficou Vitória Colussi, com o tema Inclusão. Ela recebeu o prêmio de R$ 200,00. Carine Krause ficou em segundo e ganhou R$150,00, com o tema Pedofilia. E, em terceiro lugar, Joanna Poletto instaurou a reflexão sobre o tema Nazismo e ficou com R$ 100,00.
Todos os participantes receberam certificado de participação. Paula Machado discorreu sobre o Controle de Natalidade; Gustavo da Silva sobre Alimentação; Fernanda Fossatti, Tráfico de Seres Vivos; Jaine Cavalli, Drogas; Bruna Jora, Prostituição Infantil; Carol Flores, Preconceito; Suelen Pereira, Desmatamento.
A professora de Língua Portuguesa e coordenadora do Festival, Maristela Guedes, incentivou os alunos a buscarem sempre mais para a sua formação. Entre o juri, composto por professores e profissionais da imprensa, a admiração em relação à qualidade do conteúdo e à maturidade dos temas escolhidos
1ª COLOCADA
Inclusão escolar
Em resumidas contas, antes do século XX não existia a idéia de inclusão, a maioria das pessoas principalmente mulheres, deficientes físicos e mentais, de outras etnias ou pobres não tinha o direito ou as condições mínimas para freqüentarem a escola Mas já no século XX começa a chamada segregação. Mais pessoas tem acesso à escola, porém dificilmente se misturam com os alunos representantes da classe dominante.
Na segunda metade do século surgem as “escolas especiais” que atendem crianças “deficientes” e mais tarde as classes especiais dentro das “escolas comuns”. Surge assim uma aberração pedagógica, a separação de dois sistemas educacionais, por um lado à educação comum e do outro lado a educação especial.
Já na década de 70, aparece a integração. As escolas comuns aceitavam alguns alunos, antes rejeitados ou marginalizados, desde que conseguissem adaptar-se o que raramente acontecia.
Finalmente chegamos aos anos 90, e com eles a inclusão. Só há um tipo de educação, e ela é para todos sem restrição nem separação.
A inclusão começou como um movimento de pessoas com deficiência e seus familiares na luta pelos direitos de igualdade na sociedade. E como a maioria desses direitos começa a ser conquist5ado a partir da educação.
Inclusão é “estar com o outro e cuidar uns dos outros”, dizer: “seja bem vindo!”. Inclusão trata de como nós lidamos com a diversidade, com a diferença de uma maneira positiva o que também deve acontecer na escola.
A inclusão escolar se prioriza na educação especial que é o ato de incluir pessoas portadoras de necessidades especiais na plena participação de todo o processo educacional. Só que aqui não estamos falando de “educação especial”, todos nós aqui fazemos parte da “educação”, não havendo a necessidade de uma outra educação, somente um cuidado especial com a eliminação de barreiras arquitetônicas, pedagógicas e conceituais; assim como ressaltar a prática de ensino adequado às particularidades, como o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), do código Braile, uso de recursos de informática, e outras ferramentas e linguagens, mas sem discriminação.
Não existem normais e deficientes; existem os diferentes, que somos todos, existem as pessoas, seres humanos com o direito a uma vida digna e feliz.
Os cursos de formação de professores (licenciatura e pedagogia) devem alterar seus currículos, de modo que os alunos, futuros professores, aprendam práticas de ensino adequadas às particularidades e reflexão teórica da educação inclusiva.
As secretarias de educação devem proporcionar aos seus professores, em exercício das suas atividades educativas, a oportunidade de fazerem uma reflexão, através de debates, cursos ou palestras e, além disso, proporcionar principalmente material para trabalhar com tais crianças. Visando a melhoria de seus conhecimentos e habilidades para melhor educar todos os seus alunos.
Acolher pessoas com diferenças desafiantes em nossas escolas e comunidades não é simplesmente para o bem delas; é antes para o bem de nossa própria saúde e de nossa própria sobrevivência. O que será de nós quando estivermos velhos? Se nós , agora não ensinarmos as crianças a serem inclusivas, acolhedoras, quando chegarmos a velhice, provavelmente , elas nos esquecerão!
Podemos comparar a inclusão com a Metáfora da gravidez. “Não se pode estar um pouco grávida, assim como não se pode estar um pouco incluída”. Quando a mulher engravida, muda tudo: seu corpo, seu estado de ânimo, seus desejos. Não há como incluir e não mudar. È muito difícil, mas também é maravilhoso. Se alguém não tivesse ficado grávida, nós não estaríamos aqui; se alguém não nos tivesse incluído, nós não estaríamos aqui. Se nós não incluirmos agora, talvez, ninguém nos incluirá no futuro.
Aluna: Vitória Colussi 8ª Série da EBM Giuseppe Sette
2ª COLOCADA
PEDOFILIA
Pirulito, carrinho, boneca, foto com a cara suja de chocolate. Isso lembra criança. Foto de meninos e meninas nus em posições eróticas ou fazendo sexo com adultos e outras crianças, adultos se aproveitando da inocência das crianças para satisfazer seus desejos. Essa é a dura e triste realidade da...Pedofilia.
A pedofilia caracteriza-se pela atração sexual de adultos ou adolescentes por crianças. O simples desejo sexual, independente da realização do ato, já caracteriza a pedofilia.
Não é preciso, portanto que ocorram relações sexuais para haver pedofilia. Está dirigida primariamente para crianças ou adolescentes sexualmente imaturos, no qual os adultos dão vazão ao erotismo pela prática de obscenidades ou atos que irão prejudicar a criança fisicamente e psicológicamente. Pode ser obtido por meio de violência, chantagem, ou como resultado de alguma condição debilitante ou que prejudique razoavelmente a consciência e o discernimento, tal como o estado de sono. O comportamento pedófilo é mais comum no sexo masculino.Mas existe também no sexo feminino.
Existem vários tipos de pedofilia e todas são crimes que devem ser punidos. A questão é que esse crime é difícil de ser punido quando o cenário é a Internet.
Os sites de conteúdo pornográfico são os que têm o maior público na web, e neles estão incluídos os sites onde se cometem crimes sexuais contra crianças. A web facilita a prática do crime de pedofilia, já que é um espaço onde pessoas das mais diversas nacionalidades trocam informações sem que haja uma legislação específica em vigor para regulamentar essas trocas.
Antes de qualquer coisa é preciso chamar a atenção para o perigo que as pessoas que colecionam fotos representam para o público infanto-juvenil. As fotografias muitas vezes são tiradas pelos parentes ou os próprios pais das vítimas. Por exemplo, tem certos casos que são os próprios pais que batem as fotos e colocam em sites para ganhar dinheiro.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pune com até quatro anos de reclusão quem produz, dirige ou publica imagens pornográficas infanto-juvenis. Porém, a punição não vem sendo cumprida, uma vez que não existe legislação específica para os crimes praticados na web. O que mais preocupa são os sites chamados "ponto.com", já que seu domínio está registrado no órgão oficial internacional da Internet, sem associação a nenhum país de origem, o que dificulta a ação da polícia.
De acordo com a Associação Italiana para a Defesa da Infância, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de sites dedicados à pornografia infantil, e isso de fato é uma vergonha para cada um de nós que estamos vivendo em um país com um índice tão pavoroso como estes.
Nossas crianças correm o risco real e imediato de serem assediadas via Internet, raptadas para contracenarem em cenas sádicas, doentias, ou ainda, de verem publicadas sua dor, sua angústia pelo sofrimento no abuso ou exploração sexual.
Os pedófilos são desumanos, eles obrigam suas vítimas há provocar-lhes ereção e espalharem os semens em seus corpos, os obrigam a bater fotos nus com outras pessoas, entre outras coisas absurdas. E depois disso lhe pergunto: -Os pedófilos podem ser chamados de seres humanos?
Uma pessoa pedófila pode apresentar intensa atração sexual, fantasias ou outros comportamentos de caráter sexual por pessoas menores de 13 anos de idade, pode também querer realizar seus desejos e como consequência sentir estresse ou depressão.
As causas da pedofilia são desconhecidas. Pensava-se que a o histórico de abuso sexual na infância era um forte fator de risco, mas pesquisas recentes não encontraram relação causal, uma vez que a grande maioria das crianças que sofrem abusos não de tornam infratores quando adultos, nem tampouco a maioria dos infratores adultos relatam terem sofrido abuso sexual.
No entanto ela pode ser causada por ligações imperfeitas no cérebro dos pedófilos. Os estudos indicaram que os pedófilos têm significativamente menos matéria branca, que é a responsável por unir as diversas partes do cérebro entre si.
Apesar desse diagnóstico, a preocupação da sociedade se reporta ás vítimas: ás crianças! Há algum tempo atrás, veinculava nas rádios locais uma reportagem acerca de um caso de abuso, em que o padrasto mantinha relações sexuais com a enteada de 12 anos e, como consequência ocorreu a gravidez. O pedófilo denunciado pela mãe foi preso em flagrante.
Entretanto, tempo depois, seu advogado solicitou à justiça o abbeas corpus alegando que a menina e o padrasto viviam uma situação conjulgal e ela “concordava” com as relações. Pasmem! Uma criança de 12 anos teria maturidade emocional para concordar ou não? O fato de ter sido enganada, ameaçada, privada de sua infância não é um agravante suficiente para manter trancafiado seu agressor?
Acredita-se que é função do advogado a defesa do seu cliente. Mas expor uma criança na mídia acusando-a é no mínimo imoral!
Pois as consequências de uma violência sexual praticada contra crianças e adolescentes podem ser físicas, psicológicas ou de comportamento, todas igualmente prejudiciais para quem sofre a violência, mas o pedófilo não sofre nada, ao contrário, se sente satisfeito pelo momento, feliz, e com mais animo.
O que nós podemos fazer?
Nossas criaças não podem continuar sofrendo essa humilhação, pela qual se lembrarão pelo resto de suas vidas.
Sabemos que o sistema obriga os pais há trabalharem fora, e muitas vezes não existe um diálogo com os filhos por falta de tempo. É preciso arrumar urgentemente esse tempo de: olhar, conversar, aconselhar e notar seus filhos. Com isso quem sabe a vida deles se torna um pouquinho melhor.
Todos devemos colaborar, inclusive você!
Aluna: Carina Krause. 8ªSérie da EBM Giuseppe Sette
3ª COLOCADA
NAZISMO
O partido nazista surgiu logo após a Primeira guerra Mundial, quando a Alemanha era palco de uma revolução socialista. O Nazismo era liderado pelo ex-cabo do exército alemão, Adolf Hitler.
Hitler era admirado por sua competência e simpatia. Dominava a oratória e tinha o dom de encantar seus ouvintes. Essa prática em manipular massas, em 1933, levou-o a presidência, num período em que a Alemanha passava por uma grave crise.
Fortalecido, lançou uma propaganda violenta e sedutora para implantar a mais cruel ditadura que a humanidade já conheceu, o Holocausto.
Você já ouviu falar no holocausto? Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica e religiosa estabelecida pelo governo nazista.
Hitler, espalhou campos de concentração por toda a Alemanha. O principal foi construído em Aushwitz. E para lá eram levados judeus, ciganos, negros, doentes mentais e todos aqueles que se opunham ao seu governo. Assim que os comboios férreos chegavam, a grande maioria; principalmente mulheres, crianças e idosos eram executados nas câmaras de gás. Essa matança era observada pelos soldados que se divertiam enquanto as pessoas se contorciam sufocadas, clamando por misericórdia.
Porém, os com aparência saudável que ali chegavam, eram poupados. Mas, para sobreviver eram obrigados a trabalhar nas indústrias que sustentavam a Alemanha durante a 2ª guerra mundial. Viviam em situação insalubre, amontoados em pequenos alojamentos. Além disso, eram obrigados a observar a execução de amigos e familiares.
Vocês já se imaginaram ver alguém de sua família ser torturado e morto? Claro que não! Sabe porque? Por que não passa pelas nossas cabeças que possa existir seres humanos capazes de cometer tamanha barbárie !
Mas Hitler se divertia com todo aquele horror porque ele tinha uma ideologia. Justificava o não justificável. Afinal! Ele queria criar uma raça pura. Uma raça de alemães, brancos, bonitos e acima de tudo inteligentes. Para ele, judeus, negros, deficientes... Atrasavam o progresso do país. E a solução era eliminar... Eliminar os indesejáveis. Eliminar vidas da pior forma possível.
O Holocausto foi uma verdadeira chacina humana. Havia corpos amontoados por todo o lado.
Todavia, para os ideólogos nazistas, esse genocídio era correto e necessário para limpar o país. Uma medida sanitária. Quase como... exterminar ratos.
Se vocês pensam que a loucura de Hitler acaba por aqui, estão enganados! Ele ainda tinha muitas ideias terríveis e cruéis. Cientistas e médicos eram chantageados e, para sobreviver, eram obrigados a executar as mais terríveis experiências científicas.
O pior carrasco nazista foi Joseph Mengele. Ele praticava experimentos científicos com gêmeos; separava os siameses, unia gêmeos normais e os observava até a morte. Injetava tinta azul nos olhos das crianças, jogava pessoas vivas em caldeirões de água fervente ou gelada e dissecava anões vivos.
Tudo isso, segundo ele, em nome da ciência!
Assim como Mengele, outros cientistas realizaram experiências macabras como: observação de pessoas morrer de fome, criação de feridas para testar novos medicamentos, amputações desnecessárias... Os resultados destes experimentos eram enviados para universidades de toda Europa.
Hitler só desistiu, ao ser derrotado na Segunda guerra Mundial. E, quando percebeu que não realizaria seu ideal, matou sua esposa e suicidou-se em abril de 1945.
É verdade que apesar de haver os que neguem o Holocausto, essa parte da nossa história que hoje nos causa arrepios é fato comprovado.
O que nos impressiona é que os registros comprovam que esses monstros impiedosos e desumanos viram o regime nazista como uma oportunidade de adquirir status pessoal e financiamento para seus estudos. Muitos deles ao serem entrevistados, não demonstraram envolvimento emocional. Na rua éticos e nos campos de concentração monstros!
Vocês devem estar se perguntando: O que se passava na cabeça desses médicos que justificam suas práticas macabras como uma necessidade para o bem da humanidade?”
Será que estas experiências foram mesmo benéficas? Olhar para o período mais desumano pelo qual a ciência já passou e ver lado positivo, é difícil para nós! É justo usarmos o sofrimento dos milhares que passaram pelas mãos dos doutores de Hitler para tentar evitar que mais pessoas sofram hoje?
Diante de tantos atos desumanos, o que desejamos é que nenhum líder mundial jamais repita essa barbárie. É imprescindível que no lugar do nazismo coloquemos o amor. Precisamos acreditar que essa página terrível da nossa história foi virada.
No entanto, sabe-se que ainda existem resquícios do nazismo nos grupos neo-nazistas, e que os genocídios tampouco deixaram de existir após o Holocausto. O nazismo pode até ter morrido, mas as idéias que deram origem a ele sobrevivem e continuam dando aval a projetos imorais. O preconceito étnico e a idéia de que os seres humanos são desiguais, continuam a ser forças que movem multidões.
É necessário que saibamos que somos parte de um todo e que no mundo só existe uma raça, a humana!
Então, só nos resta abandonar os preconceitos e a barbárie e perpetuar a paz!
Joanna Luísa Poletto: 8ª Série da EBM Giuseppe Sette
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Hino da E.B.M. Giuseppe Sette
Lutamos, lutamos
Até que conseguimos
Com livros e cadernos
A cada dia evoluindo.
Giuseppe eternamente
Em nosso peito a crescer
Criando advogados e doutores
Para Concórdia defender.
É grande sua família
Que assim Giuseppe formou
Com muito esforço e ousadia
Giuseppe Sette gerou.
Refrão...
As salas muito simples
Com pessoas determinadas
Todos eram muito bem vindos
E a escola bem falada.
A biblioteca, muito pobre
Mas com ajuda ela cresceu
Com outras escolas e mesmo o bairro,
Foi assim que ela venceu.
Refrão...
Diretores bravos e valentes
Alunos fortes, lutadores
Pais, amigos e professores
Então Giuseppe formando vencedores.
Refrão 2x
Pessoas que trabalharam na elaboração do hino.
Professora de História: Eliane Suzin na pesquisa histórica
Professora de Português: Maristela Guedes na coordenação da letra.
Letra:
Alunos 8ª 27
Débora Vargas, Luan Lucas Bertussi, Mateus Magro, Sheila Andressa P. M. da Silveira, Sara Mendes Castanha, Daniela Thomas.
Melodia:
Charles Roger Ribeiro, Eliezer Pompeo Ribeiro, Inácia Ribeiro, Magno André Ribeiro, Marlô Cristina Ribeiro.
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